Depois de 84 anos
Retornando ao meu blogspot de 2015, confesso que me deu uma certa alegria de rever algumas coisas. E esse post não é sobre divulgação de nada, mas sim uma reflexão de mim mesma e sobre como o tempo passou. Aliás, quem diria que essa menina de 2015 em 2024 iria para a Espanha!
Primeiro, eu sempre gostei de escrever e sempre amei esse universo de moda e beleza. Mas, quando comecei o blog, eu estava em um momento da minha vida onde eu estava começando a minha faculdade e iniciando o meu primeiro emprego. Ou seja, difícil manter uma constância e sinceranente? Sabemos que o mercado das blogueiras na época de 2015 era uma selva complexa. Não era como se eu fosse simplesmente bombar e virar uma influencer.
Nessa época eu gostava de escrever como um hobbie, e tentava escrever sobre moda de uma maneira séria. Tentei me inspirar nas jornalistas que admirava, e em alguns casos, curtia fazer umas resenhas de skincare. Enfim, revisitando aqui arquivei muitas coisas. Aquela coisa, passar vergonha na internet não dá! Porém foi notório ver que amadureci e foi "fofo" reler meu eu mais jovem.
Hoje acredito que para virar algum tipo de produtor de conteúdo, o segredo não é seguir a maré dos influenciadores famosos, mas sim ser apenas você mesma falando de coisas que fazem sentido para você. E sei lá, quem tiver que gostar de você, vai. E quem não gostar, perdão pela boca suja, mas que se foda. Sinto que de uns tempos para cá, as pessoas num geral tem vivido muito em função de agradar o próximo. E, acho que tem vezes que ser autêntico e você mesmo é melhor do que ser "amado" por milhões.
E por fim, vem aqui minha reflexão geral sobre o mundo da moda atualmente:
Moda tem a ver com autoexpressão. Quem somos nós e o que queremos passar através das roupas que vestimos? Sinto que não tem haver só com o nome da marca da etiqueta, mas como uma peça pode valorizar quem somos e representar a nossa personalidade. Vejo a moda como uma forma de autoconhecimento e de valorização.
Podemos sim ter uma conexão com alguma marca, mas não devemos ceder a onda de consumismo que recebemos diariamente ao ponto de não racionalizar as nossas escolhas, e querermos ter algo por ser tendência. Vale a reflexão: Tal marca me representa?
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